terça-feira, 24 de junho de 2008

Fim do Período


Ja acabou o péríodo e agora vem aí as ferias!!!!!!!!!!!!! Obrigado por terem andado a visitar o nosso blogge e agora so nos resta desejar umas......BOAS FÉRIAS, e que tenham Boas Notas!!!!!!!!!!!!
Gostei muito de trabalhar neste projecto com os meuis colegas, por vezes, terem surgidos alguns problemas, mas sem isso foi SUPERC HIPER MEGA FIXEEEEE!!!!!!!!!!!
Assim, encerro este blog.....Com muita pena minha!!!!
Ate um dia destes!!!!
Obrigado!!!
Com muitos Agradecimentos da:
Maria João e
Marta Figueiredo.
BEIJINHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Aterro Sanitário

Lixeiras

ETAR [Estação de Tratamento de Aguas Resíduais]

Fases de Tratamento

Pré tratamento
No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros como sejam a gradagem (no Brasil, chamado de gradeamento) que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de cargas poluentes.


Tratamento primário
Apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.

Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas dimensões, normalmente constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos.A eficiência de um tratamento primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação da ETE.


Tratamento secundário
Segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo num processo biológico, do tipo lodo ativado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por microorganismos nos chamados reactores biológicos. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de microorganismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o seu arejamento. O esgoto saído do reator biológico contem uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE. Os microorganismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores) secundários.

Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem admitidas no meio ambiente receptor.


Tratamento terciário
Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o azoto e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras.


Remoção de nutrientes
Águas residuárias podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenômeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo de algas e cianobactérias (algas azuis). Isto pode levar a um rápido crescimento de algas (bloom). A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a decomposição das mesmas por bactérias remove oxigênico da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável.

Há diferentes processos para remoção de nitrogênio e fósforo.

Desnitrificação requer condições anóxicas para que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio.

Remoção de fósforo pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso, a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por remoção biológica.

Desinfecção
A desinfecção das águas residuais tratadas objetiva a remoção dos organismos patogênicos. O método de cloração também tem contribuido significativamenta na redução de odôres em estações de tratamento de esgôto. Revelou-se entre os processos artificiais o de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultra-violeta que não é aplicável a qualquer situação.

ETAR

Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que, no Brasil, se designa oficialmente também por Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), são estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais , para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável (ou então, serem "reutilizadas" para usos domésticos), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.

O que é um Aterro Sanitário?

O que é um Aterro Sanitário?
Aterro Sanitário pode ser definido como sendo um processo para disposição de resíduos no solo, especialmente o lixo domiciliar, que utilizando normas de engenharia específicas, permite uma confinação segura, no que diz respeito ao controle da poluição ambiental e de protecção ao meio ambiente.
O Aterro Sanitário veio permitir de uma forma gradual abandonar e encerrar as lixeiras existentes em Coimbra (Taveiro) requalificar essas áreas potencialmente poluídas. É uma solução técnica e ambientalmente adequada para o tratamento e destino final dos resíduos sólidos urbanos, pelo confinamento promovido aos materiais depositados, é imprescindível em qualquer sistema integrado de tratamento de resíduos, e não deve hoje de modo algum ser encarada ou confundida com uma lixeira.

Nele, só é depositado os resíduos que não puderem ser valorizados de outras formas, nomeadamente reutilização, reciclagem e valorização orgânica ou energética. Os resíduos depositados em aterro podem ainda ser valorizados, pois do seu processo normal de degradação resulta um gás – denominado de biogás – que pode ser utilizado para a produção de energia eléctrica, desde que tal seja economicamente viável.
Ao contrário do que ocorre nas lixeiras, os cuidados ambientais considerados na construção, exploração e selagem de um aterro sanitário garantem completa inoquidade para o ambiente e saúde das pessoas. Enquanto que numa Lixeira não existe qualquer tipo de sistema de impermeabilização, os resíduos eram depositados directamente no solo, no Aterro Sanitário existe um sistema de impermeabilização, drenagem e captação das águas lixiviantes, para evitar que possam atingir linhas de água ou até mesmos lençóis freáticos, causando graves danos no ambiente. Esta impermeabilização é conseguida conjugando geossintéticos e solos naturais.



Neste esquema pode visualizar-se o esquema genérico de um corte na camada de impermeabilização de um Aterro Sanitário. Enquanto que numa Lixeira não existe qualquer tipo de vedação, podendo ser feito qualquer tipo de deposição não controlada de resíduos, no aterro sanitário existe uma vedação fechada, sendo as entradas de pessoas e veículos controladas.
Enquanto que numa Lixeira os resíduos são deixados a céu aberto, atraindo e favorecendo a reprodução de animais como roedores e moscas, que são agentes de propagação de doenças contagiosas para as populações, num Aterro Sanitário os resíduos são diariamente recobertos com terra, o que reduz drasticamente a proliferação desses animais. A cobertura dos resíduos também evita a propagação de odores provenientes da sua decomposição.
No Aterro Sanitário de Taveiro também é vulgar os resíduos serem compactados.